O presidente Vladimir Putin declarou um dia de luto nacional, este domingo, depois de se comprometer a localizar e punir todos os responsáveis pelo atentado, no qual 133 pessoas foram mortas, incluindo três crianças, e mais de 150 ficaram feridas.
A Rússia baixou as bandeiras a meio mastro e pessoas depositaram flores na Crocus City Hall, a sala de concertos nos arredores de Moscovo, invadida por quatro homens armados na sexta-feira.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque de sexta-feira, mas Putin não mencionou publicamente o grupo militante islâmico em conexão com os agressores, que disse estarem a tentar fugir para a Ucrânia.
Putin acusou o "lado ucraniano" de se preparar para levar os atacantes através da fronteira.
A Ucrânia negou repetidamente qualquer papel no ataque, que Putin também atribuiu ao “terrorismo internacional”.
E o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou, no sábado, o seu homólogo russo de tentar "remeter a culpa" para Kiev do atentado em Moscovo.