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O virologista Paulo Paixão concorda a vacinação de crianças entre os cinco e os 11 anos. Paixão explica que os mais novos têm sido fontes de contágio e que a vacinação desta faixa etária vai ajudar a diminuir a circulação do vírus e evitar isolamentos de turmas.
“A vacina protege sobretudo de infeções graves, mas também protege alguma coisa da transmissão”, lembra este especialista, o que vai diminuir o envio de “turmas para casa”, que “tem também um impacto muito grande na vida das crianças”.
Ainda assim, reconhece que a vacinação das crianças é “uma matéria discutível”, dado que “benefício para as crianças do ponto de vista de saúde, claro que não é a mesma coisa que é para os idosos”.
Nestas declarações à Renascença, Paulo Paixão diz ainda que os benefícios da vacinação das crianças serão visíveis se “avançar rapidamente”.
Já sobre o relatório do Instituto de Saúde Ricardo Jorge sobre o que considera ser uma "subida abrupta" de uma sub-variante da variante Delta, Paulo Paixão não se mostrou particularmente preocupado.
Paixão explica que o surgimento de novas variantes e a sua circulação “é uma situação normal”, mas que deve ser monitorizada.
O virologista lembra ainda que o mais importante é que as pessoas percebam que se forem cumpridas “as regras, a probabilidade de uma variante ou de uma sub-variante transmitir-se mais, quase que desaparece.