Fenprof não vê razão para serviços mínimos. É uma “greve normal”
17-02-2023 - 14:06
 • Cristina Nascimento

Há novas paralisações marcadas para 2 a norte e 3 a sul, mas o ministério requereu serviços mínimos. Mário Nogueira assegura que se forem agendados os serviços mínimos e se forem considerados ilegais, vão passar a exigir a demissão do ministro.

A Fenprof contesta o pedido de serviços mínimos para as greves marcadas para os dias 2 e 3 de março.

O pedido foi feito pelo Ministério da Educação, face à marcação de novas paralisações que, no dia 2 de março, vai abranger as escolas do norte e, no dia 3, as escolas do sul do país.

A reunião para a definição desses serviços mínimos está prevista para esta sexta-feira à tarde.

“Não é em período de exames ou de avaliações finais, iremos defender também com base nos acórdãos do Tribunal, que até declararam, uma única vez que houve serviços mínimos, como sendo ilegais”, refere Mário Nogueira.

O sindicalista falava aos jornalistas no intervalo da reunião no Ministério da Educação, numa nova ronda negocial entre as partes para tentarem chegar a acordo sobre o concurso de professores e a contagem do tempo de serviço, entre outros assuntos.

À entrada para esta reunião, adiantava que, se forem decretados serviços mínimos e depois forem considerados ilegais, vão exigir a demissão do ministro.

“Se forem decretados serviços mínimos e se depois em tribunal, eles vierem a ser considerados ilegais. Nós, a partir desse momento, iremos exigir responsabilidades políticas e seremos os primeiros a vir para a porta do Ministério de lenços brancos a pedir a demissão do ministro”, assegurou.