O Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) vai ser reforçado esta segunda-feira com dez ambulâncias, mas de acordo com o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Hospitalar (STEPH) este reforço é insuficiente para responder as dificuldades.
À Renascença, Rui Lázaro avança que apesar de poucos, os novos meios anunciados pelo Sistema Integrado de Emergência Médica não vão ser colocados nos locais com mais necessidade.
“Dez não chega sequer para colmatar o número de ambulâncias que o INEM tem mais de metade do mês encerradas por falta de técnicos”, denuncia Rui Lázaro.
No seu entender, o número de ambulâncias “fica muito aquém daquilo que é necessário, ainda por cima afastados dos concelhos que são mais fustigados com a ausência de meios, quer a Grande Lisboa ou o Algarve ou Viseu, como soubemos a semana passada”.
Face ao aumento do volume de que se tem verificado, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em articulação com os seus parceiros do SIEM – corpos de bombeiros (CB) e Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) – “preparou um novo reforço do dispositivo dos meios de emergência médica, de forma a torná-lo mais eficiente” nos meses de agosto e setembro.
No norte do país, o dispositivo passa a contar com mais três Postos de Emergência Médica (PEM) nas delegações da CVP de Braga, Vila do Conde (ambulância a operar em Matosinhos) e Sanguedo (Santa Maria da Feira).
Na zona sul, e concretamente no distrito de Setúbal, haverá o acréscimo de sete novos PEM: Bombeiros de Pinhal Novo, de Santo André, de Alvalade (Sado), de Grândola, do Barreiro - Corpo de Salvação Pública, e bombeiros de Sesimbra e Santiago do Cacém.