O bispo de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, sublinha, na sua mensagem de Natal, o facto de esta ser a primeira celebração do nascimento de Jesus que passa na diocese. “Neste primeiro Natal como bispo de Vila Real, o meu grande desejo é que esta seja, para todos, a festa da vida e da luz”, escreve D. António.
“O Natal é uma festa sempre nova”, afirma o bispo de Vila Real, recordando que “em cada Natal há rituais, gestos e palavras que se repetem, belas e ricas tradições que não dispensamos, tornando esta quadra única e especial”.
O bispo de Vila Real cita, depois, o Papa Francisco e a sua recente Carta Apostólica ‘Sinal Admirável’, para afirmar que “contemplando ‘com maravilha e enlevo o presépio’, descobrimos na figura do Menino Jesus a manifestação da beleza da vida”.
“Aquela criança, nascida no meio da pobreza e da simplicidade revela-nos o que a vida tem de mistério e de promessa”, escreve D. António Augusto.
O prelado vilarealense e presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios lembra também que “Jesus, o Emanuel, experimentou as vicissitudes próprias da aventura humana.
Desde os primeiros dias conheceu o significado da privação, da exclusão e até da emigração, mas sentiu também o calor único de uma família, a solidariedade dos mais pobres e a harmonia da criação”.
“Contemplar Jesus no presépio ajuda-nos a olhar a vida com novo encanto”, entende D. António, porque “o seu nascimento significou que uma grande luz começou a brilhar no meio das trevas”.
“Uma luz que precisa de ser acolhida hoje por muitas vidas mergulhadas em dificuldades e preocupações que parecem não ter solução; uma luz de que a história carece, obscurecida por tantos sinais de maldade e de pecado no presente e por dúvidas e receios diante do futuro”, defende D. António.
O bispo de Vila Real considera também que a vivência do Natal, “em união com Jesus, em comunhão com a família e com a comunidade cristã” torna possível a “alegria” e a “paz natalícias” e que a “vivência mais profunda e cristã do Natal exige que nos concentremos no essencial” e que “saibamos acolher o que Deus nos dá e partilhar com os outros”.
D. António Augusto termina a sua mensagem desejando às famílias que esta quadra seja tempo de encontro e de partilha e a todas as comunidades cristãs augura que “as celebrações natalícias sejam belas, participadas e festivas”. “Aos mais pobres, aos doentes, aos que estão sós ou passam por algum drama”, o bispo de Vila Real exprime “afeto e proximidade”.