O Vaticano informou esta segunda-feira, em comunicado, que "98% das Conferências Episcopais (entre elas a Portuguesa) e sínodos das Igrejas Orientais de todo o mundo nomearam uma pessoa ou equipa inteira para implementar o processo sinodal" lançado pelo Papa em outubro do ano passado.
Esta informação foi divulgada depois de uma reunião do Conselho Ordinário do Sínodo dos Bispos que reuniu "cerca de três meses após a abertura do processo sinodal".
O Conselho admite que, neste momento, "as modalidades de consulta e a participação" variam de uma região do mundo para a outra, "acolhido com alegria e entusiasmo em vários países de África, América Latina e Ásia".
Apesar de algumas dificuldades e resistências, o comunicado sublinha que o processo sinodal é considerado por muitos como "um momento crucial" para a Igreja.
O Conselho Ordinário do Sínodo dos Bispos refere que se "assinalam de facto o medo e a reticência entre alguns grupos de fiéis e entre o clero. Existe também uma certa desconfiança entre os leigos que duvidam que o seu contributo venha realmente a ser tido em conta".
A Secretaria-Geral do Sínodo está a preparar uma nota para a preparação dos relatórios pelas dioceses e conferências episcopais, pedindo que estes sejam "fruto de um processo espiritual e de trabalho de equipa".
As respostas recolhidas por cada diocese podem ser enviadas para Roma e devem ser entregues à respetiva Conferência Episcopal até agosto de 2022 para uma síntese nacional.