O incêndio florestal de Portas do Ródão, em Nisa (distrito de Portalegre), foi dominado às 13h35 desta sexta-feira, indica a página da Autoridade Nacional de Protecção Civil na internet.
O alerta deste incêndio na freguesia de Santana, que motivou a activação do Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil de Nisa, foi dado às 21h34 de terça-feira.
O fogo teve origem no de Vila Velha de Ródão, distrito de Castelo Branco, que passou na terça-feira à noite o rio Tejo e chegou ao concelho vizinho de Nisa, através do monumento natural das Portas de Ródão.
Este era o fogo florestal que a Protecção Civil ainda destacava ao início da tarde como "ocorrência importante".
Fonte da Protecção Civil adiantou à agência Lusa que, ao início da tarde, se mantinha no teatro de operações um total de 254 operacionais, com o apoio de 73 veículos e de oito meios aéreos, incluindo três espanhóis.
Hoje de manhã, as operações de combate a este incêndio tinham sido reforçadas com aviões Canadair.
O outro fogo de Nisa, em Albarrol, na freguesia de Arez e Amieira do Tejo, que levou à retirada de pessoas de várias aldeias, entrou em fase de resolução às 06h11 de hoje.
O fogo em Albarrol, na zona de Arez e Amieira do Tejo, tinha tido origem, na quarta-feira à noite, no incêndio de Mação, no distrito de Santarém.
Os fogos em Nisa obrigaram à evacuação de várias aldeias, mas todas as pessoas retiradas, sobretudo idosas, já regressaram às suas casas, não havendo registo de danos pessoais, nem de habitações ardidas.
As chamas destruíam uma área ainda por determinar de mato e arvoredo e ameaçaram várias povoações e a central hidroeléctrica da barragem do Fratel, além de terem obrigado ao corte de estradas na zona.
Com o incêndio em Nisa dominado, mas houve um reacendimento no incêndio de Mangualde, distrito de Viseu que é o caso que mais preocupa as autoridades neste momento, explica Patrícia Gaspar, adjunta de operações do Comando Nacional da Protecção Civil.
“Dominámos o incêndio de Nisa, a única situação que temos agora em curso é um reacendimento em Mangualde, distrito de Viseu, que estamos a tentar combater com os todos os meios que se mantinham neste teatro de operações. São 159 operacionais, 44 veículos e três meios aéreos. Vamos ver se os meios no terreno conseguem, nas próximas horas, reverter esta situação novamente”, explica Patrícia Gaspar.