Sérgio Conceição voltou a abordar, esta terça-feira, a questão do tempo útil de jogo, aspeto em que a Liga portuguesa é das piores na Europa.
Em conferência de imprensa, o treinador do FC Porto revelou que, no domingo, diante do Gil Vicente, que resultou num empate a uma bola, apesar de os gilistas terem estado em inferioridade numérica durante quase todo o jogo, os minutos finais foram parcos em futebol.
"Empatámos aos 66 minutos. Houve um problema com o auricular do árbitro aos 70 minutos. Passados cinco, seis minutos, sem o jogo recomeçar, foi novamente interrompido porque estava um jogador fora do relvado. Depois, houve uma situação com o Mbemba. Dos 70 aos 82 minutos, sabem quanto é que se jogou? Um minuto e meio. Não se jogou quase nove minutos. Em 12 minutos, jogou-se um e meio. É uma vergonha. claro que estar com mais um é melhor, mas não se torna mais fácil ficar em superioridade numérica por estas situações", frisou.
Sérgio contou, ainda, que levou um cartão amarelo por ter protestado com o árbitro, Manuel Mota, por só ter dado oito minutos de descontos.
"A equipa adversária ficar em inferioridade numérica não tem a ver exatamente com o sucesso da nossa equipa", sustentou o técnico.
Sérgio fazia a antevisão da visita ao Sporting, da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, marcada para quarta-feira, às 20h45. Relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.