O primeiro-ministro, António Costa, compara a Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2023) à Expo 98 e pede tranquilidade quando faltam menos de três meses para o evento.
De visita aos terrenos do lado de Loures, António Costa foi recebido por uma larga comitiva e andou por onde vão estar centenas de milhares de peregrinos, entre 1 e 6 de agosto, e o Papa Francisco.
No final da visita, o primeiro-ministro mostrou-se otimista e pede calma a todos os que não acreditam que as obras vão estar concluídas a tempo.
“Na altura, quando se lançou o projeto [da Expo98], houve muitas dúvidas, muitas comissões parlamentares, o custo que ia ter, se ia estar pronta a horas, se íamos conseguir mesmo ter pessoas”, disse António Costa.
O chefe do Governo comparou a Expo98 à JMJ e citou o Papa Francisco para falar do evento.
“Provavelmente, quando o Papa Francisco citou os poetas, pensou no nosso Fernando Pessoa e naquele ser verso: Deus quer, o homem faz e a obra nasce. Manifestamente, Deus quis que as Jornadas Mundiais da Juventude tivessem lugar em Portugal e aqui, e era a oportunidade de o homem fazer e a obra poder nascer.”
Depois de olhar para o estado das obras, o primeiro-ministro acredita que tudo vai estar pronto a tempo e horas e lembra que quando o Papa Bento XVI visitou Lisboa, e António Costa era presidente da câmara, muita gente duvidou que as obras no Terreiro do Paço iriam estar concluídas, mas acabaram por estar.
Neste encontro esteve também presente o presidente da Fundação JMJ. D. Américo Aguiar compara o sofrimento que a organização está a ter a uma gravidez.
“Nós estamos na fase dos enjoos, das dificuldades, dos sofrimentos, mas quando a criança nasce só vamos ter olhinhos para a criança e esquecer aquilo que foram as dificuldades”, disse o bispo auxiliar de Lisboa.
No seu discurso, António Costa agradeceu pessoalmente a Pedro Nuno Santos por todo o esforço que colocou neste evento enquanto esteve no Governo.