Greves durante JMJ? D. Américo confia nos trabalhadores
04-07-2023 - 19:37
 • Renascença

"Não ponho em causa que isso seja um direito, que vá acontecer, mas também não ponho em causa o empenho e a dedicação destes trabalhadores", afirma o presidente da Fundação JMJ.

O presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2023), D. Américo Aguiar, está confiante de que tudo vai correr bem durante o evento, apesar dos pré-avisos de greve anunciados em vários setores.

Questionado pelos jornalistas, durante a visita a uma fábrica em Paredes, D. Américo Aguiar diz ter confiança nos trabalhadores.

“Tenho toda a consciência que para vários setores profissionais, para os polícias, para os trabalhadores dos resíduos sólidos urbanos, médicos, enfermeiros, para tantos setores da sociedade, que olham para a Jornada como uma oportunidade de fazer ouvir as suas reivindicações”, afirma o bispo auxiliar de Lisboa.

“Eu entendo e acolho isso, mas também não deixo de ter confiança em todos esses trabalhadores e profissionais. Não ponho em causa que isso seja um direito, que vá acontecer, mas também não ponho em causa o empenho e a dedicação destes trabalhadores e que tudo vai correr da melhor maneira com o empenho, a dedicação e a entrega de todos”, sublinha.

D. Américo Aguiar referiu-se ainda à questão da amnistia que o Governo anunciou para jovens até aos 30 anos, condenados a prisão ou a multas. Uma medida que tem causado polémica com vários especialistas a considerá-la inconstitucional por ser discriminatória em função das idades.

D. Américo Aguiar deixou apelo para que a controvérsia não comprometa a proposta de lei.