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Regressaram este sábado as missas presenciais na Madeira. A Renascença falou com D. Nuno Brás, bispo do Funchal, que dá conta de como correu este primeiro dia.
“Nem todas as paróquias foram capazes de garantir as condições que foram colocadas e, portanto, algumas delas não abriram, mas estão a fazer diligências para isso. Aquelas que abriram, as notícias que tenho são de uma tranquilidade bastante grande, de uma aceitação e compreensão das pessoas em relação às regras que são as que se impõem nesta situação”, disse.
D. Nuno Brás assume uma enorme alegria por este regresso às missas presenciais. “São quase dois meses de missas sem a presença dos fiéis. A perceção só pode ser de uma grande alegria por termos alguns fiéis, não todos - isso faz diferença -, mas é o possível. O segundo sentimento é de ação de graças a Deus que nos permitiu passar por estes meses na Madeira sem grandes casos e, sobretudo, sem nenhum morto”.
D. Nuno Brás sublinha que, com todas as precauções adotadas, a Igreja está a assumir uma posição muito responsável, mas não julga a decisão de outros.
“Não quero julgar ninguém. Aquilo que quero dizer é que temos de ser muito responsáveis e perceber até onde é que será humanamente possível manter as distâncias adequadas e garantir o mínimo de segurança para as pessoas que participam nestas celebrações e depois no resto da comunidade”, acrescenta.