O regresso às aulas no agrupamento de escolas de Oliveira do Hospital está a ser marcado por protestos. Em causa estão placas de amianto que, de tão degradadas que estão, conseguem ser facilmente fracturadas.
“Nas passagens entre edifícios, os alunos conseguem retirar pedaços da cobertura e utilizá-los para fazer balizas de futebol. Se há esta possibilidade de fracturar a cobertura é porque ela já está bastante degradada e isto não é de todo uma situação que deva acontecer ao nível da exposição aos alunos”, afirma à Renascença Carmen Lima, da associação ambientalista Quercus.
Para demonstrar o seu desagrado e chamar a atenção do Ministério da Educação, as associações de pais e estudantes promoveram uma manifestação e pedem a remoção e troca das placas de fibrocimento.
“Queremos dali removidas aquelas placas, que constituem um grave problema de saúde pública”, afirma Sebastião Barbosa, da associação de estudantes.
Se a situação não for resolvida, pais e alunos prometem endurecer a luta, ameaçando encerrar a escola.
Há muito que a Quercus alerta que o amianto nas escolas não existe apenas nas coberturas e acusa o Ministério das Educação de não ter feito o levantamento e monitorização de todas as situações.