Nos primeiros quatro meses deste ano entraram em insolvência 2.889 empresas, mais 18% do que no mesmo período de 2015, segundo os dados divulgados pela empresa de gestão de risco Ignios.
Segundo o estudo, os "serviços dependentes da procura interna e de consequentes importações, continuam a constituir a maioria das insolvências e do seu aumento", sobretudo o comércio a retalho, por grosso e de veículos e a restauração.
Já por regiões, o aumento mais significativo de insolvências foi no Porto, seguido da capital, Lisboa.
Por dimensão, as empresas que mais abriram insolvência foram as microempresas, com um volume de negócios até 500 mil euros, com um peso de quase 90% no total.
Já quanto à criação de empresas, até Abril foram constituídas 14.068, ou seja, foram constituídas 117 novas entidades por dia. Ainda assim, este valor representa uma queda de 6,8% face ao mesmo período de 2015.
O sector mais dinâmico na criação de empresas foi a hotelaria e restauração, com 1.778 novas empresas, mais 2,5% do que em período homólogo de 2015, reflectindo segundo a Ignios "o impacto do aumento de exportações de serviços turísticos".
O comércio a retalho foi o segundo sector a criar mais empresas, no total de 1.636.