Veja também:
- Hospital das Forças Armadas diagnosticou tumor a militar antes do início de curso de Comandos
- Cinco candidatos com doenças graves integravam curso de Comandos
O Ministério da Defesa acompanha “com atenção” a notícia avançada pela Renascença de cinco candidatos com doenças graves que integraram o curso de Comandos em que morreram dois militares.
“O ministro da Defesa Nacional acompanha estas notícias com a mesma atenção que lhe têm merecido todas as informações sobre os acontecimentos que envolveram a realização do 127º Curso de Comandos”, respondeu à Renascença, por escrito, o gabinete do ministro Azeredo Lopes.
O Governo recorda que está em curso uma “inspecção técnica extraordinária às provas de classificação e selecção para os cursos de comandos e aos seus referenciais, de modo a identificar o que deverá ser alterado na formação dos Comandos”.
O Ministério da Defesa remete mais comentários e esclarecimentos após a divulgação das conclusões desta inspecção, que “deverão ser conhecidas durante o próximo mês”.
A Renascença avançou esta segunda-feira que cinco dos 16 militares afastados do curso de Comandos, após as mortes de Hugo Abreu e Dylan Santos, tinham já, antes da instrução, doenças crónicas, problemas cardíacos e até um tumor.
Um dos aspirantes foi admitido no 127º curso de Comandos apesar de ter duas hérnias.
Noutro caso, o Hospital das Forças Armadas diagnosticou, a 6 de Junho deste ano, o tumor ósseo na bacia a um candidato ao 127.º curso de Comandos, segundo a ficha clínica a que a Renascença teve acesso. No dia 21 de Julho, este candidato foi indicado para remoção do tumor. Tudo antes do início do curso de Comandos.