A Infraestruturas de Portugal admite adiamentos nas obras ferroviárias, mas garante que não há cancelamentos. O esclarecimento surge após o "Jornal de Notícias" avançar que 18 obras previstas no âmbito do Programa Ferrovia 20-20, no valor de dois milhões de euros, foram suspensas ou atrasadas.
Por exemplo, na linha do norte, a renovação do troço entre Válega e Espinho, só deverá avançar em 2022 ou 2023.
Já eletrificação da linha do Douro entre Marco de Canaveses e a Régua, cuja conclusão estava prevista para o final do ano, está parada. À Renascença, a Infraestruturas de Portugal esclarece que essa obra apenas foi suspensa, devido a dificuldades do consórcio, que obrigam ao lançamento de novo concurso.
Segundo o JN, o contrato terá sido revogado "devido a dificuldades técnicas" e acrescenta que “nesta fase está a ser elaborado o projeto de execução, prevendo-se o lançamento do concurso de empreitada durante 2020”.
Também a eletrificação do troço entre Viana do Castelo e Valença regista um atraso de dois anos e só deverá estar completa em 2020. A nova linha ferroviária entre Espinho e Gaia deverá estar concluída no segundo trimestre de 2022, com quase três anos de atraso face ao plano inicial.