Um incêndio em Loriga, no concelho de Seia, esta a ser combatido por mais de 140 bombeiros, apoiados por 31 veículos e nove meios aéreos. O fogo deflagrou na segunda-feira por volta das 22h00.
Esta terça-feira começa a contar o prazo de 15 dias para inventariar os prejuízos causados pelos incêndios do início do mês na Serra da Estrela.
Também a partir de hoje e durante um ano, a região do parque Natural da Serra da Estrela está em situação de calamidade.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) considerou o maior incêndio da serra da Estrela como o mais extenso até agora registado desde o de Pedrógão Grande, em 2017. O fogo teve início em 6 de agosto em Garrocho (Covilhã) e durante 11 dias lavrou na Estrela, estendendo-se aos concelhos de Manteigas, Gouveia, Guarda, Celorico da Beira e Belmonte.
Numa nota de imprensa enviada à Lusa, o ICNF indicou que a região da serra da Estrela foi afetada, desde julho, por um conjunto de cinco grandes incêndios rurais que atingiram um total de 28.112 hectares, dos quais 22.065 do PNSE, ou seja, 25% da sua área total.
A declaração de situação de calamidade corresponde ao nível mais grave de resposta a uma situação de desastre ou catástrofe prevista pela lei de bases da proteção civil.
Na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande, de 2017, o Governo também lançou um Programa de Revitalização do Pinhal Interior.