De visita ao Algarve, no âmbito da iniciativa Governo + Próximo, o ministro da Administração Interna acompanhou esta quarta-feira o patrulhamento na Foz do Guadiana a bordo de uma lancha da GNR e reiterou que existem os meios necessários para o combate ao tráfico de droga por via marítima.
A bordo de uma lancha da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, o ministro da Administração Interna ouvia David Toste, comandante deste destacamento da GNR, sobre o trabalho que tem sido feito nos últimos meses. Durante o patrulhamento na Foz do Guadiana, abordou os números de apreensão de droga por via marítima e garantiu que o problema não está na falta de meios.
"O que tem havido é precisamente mais meios, ou seja, mais meios de fiscalização, mais meios operacionais e também mais meios humanos, a Unidade de Controlo Costeiro hoje é uma unidade muito capacitada."
Antes desta visita do ministro José Luís Carneiro, o Coordenador da Unidade de Combate ao Tráfico de Estupefacientes tinha dito à Renascença que a área do combate à droga necessita de mais efetivos. Questionado pela Renascença sobre estas declarações, o ministro manteve a resposta.
"São suficientes e, como é evidente, com os números que são conhecidos, os níveis de eficácia têm vindo a aumentar com os meios desta Unidade de Controlo Costeiro."
Também à Renascença, o Almirante Gouveia e Melo tinha sugerido a proibição da libertação destes agentes quando são apanhados, em vez de serem libertados antes do julgamento. Sobre isso, o ministro garantiu:
"Às autoridades sob responsabilidade da Administração Interna compete zelar pela aplicação da lei e pelo exercício da autoridade, é isso que nós temos feito e é isso que estamos aqui hoje a verificar."
Regressado a terra, José Luís Carneiro disse que os números de apreensão de droga aumentaram também porque as autoridades estão a ser eficazes.
"São dados que mostram um aumento dos níveis de operacionalidade das forças de segurança, porque é evidente que a criminalidade procura esconder-se da autoridade, quando começa a ganhar visibilidade pública é sinal de que as autoridades estão ser eficazes, e é por isso que a criminalidade organizada, como aqui foi dito, está acossada."
David Toste, comandante do Destacamento de Controlo Costeiro da GNR, também garantiu não haver falta de meios.
"A Unidade de Controlo Costeiro tem um conjunto de equipamentos de vigilância e outros equipamentos complementares, bem como meios marítimos para fazer face às várias ameaças, não só o tráfico de estupefacientes."
O Ministro da Administração Interna de visita ao Algarve no âmbito das iniciativas do Governo + Próximo.