A terceira avaliação pós-resgate está em destaque no “Diário de Notícias” e no “Jornal de Notícias”. “Troika a caminho de Lisboa com lista de 18 exigências” é o título comum. Os dois jornais dizem que a “Comissão Europeia vai entregar um caderno de encargos ao Governo na próxima semana. Relançar o investimento é prioridade.”
Na sequência do atentado de sábado, no Burkina Faso, onde morreu um português, o “DN” diz que a Comissão Europeia se prepara para anunciar, em Fevereiro, medidas contra o financiamento do terrorismo, entre as quais, a identificação obrigatória de quem compra cartões de telemóveis pré-pagos.
O “Público” diz que o “Primeiro orçamento do Governo enfrenta teste em Bruxelas”. As “linhas gerais do orçamento de 2016 são entregues esta semana à Comissão, mas o executivo enfrenta quatro riscos, que vão desde a desconfiança dos parceiros europeus à ameaça de uma nova crise internacional”.
Destaque, também, para o levantamento das sanções ao Irão. O “Público” lembra que as “Restrições impostas pela União Europeia eram as que mais prejudicavam a economia iraniana”.
O “Diário Económico” puxa o casso Banif para a primeira página e anuncia “As cartas de Bruxelas que pressionam Maria Luís Albuquerque”. De acordo com este jornal, “Um ano antes da resolução, a Comissão Europeia propôs à antiga ministra das finanças uma solução que, em seu entender, permitiria recuperar o capital injectado pelo Estado no Banif”.
O “i” fala numa “bomba ao retardador”. Diz que mesmo que Portugal consiga atingir o défice de 3% que permitirá o alívio das restrições orçamentais impostas por Bruxelas, a dívida pública vai pesar nas contas ao longo das próximas décadas.
O “Financial Times” diz que o plano de António Costa para o Novo Banco contamina a Europa”. O jornal diz que “os bancos mais frágeis do sul da Europa, entre os quais outros bancos portugueses e os bancos italianos mais pequenos estão a ser contaminados com o precedente aberto no Novo banco, que leva a perdas avultadas de dinheiro aplicado por investidores institucionais.
“The Guardian” publica uma entrevista ao Presidente checo. Milos Zeman defende que “a integração de muçulmanos na sociedade europeia é praticamente impossível”. Militante de Direita, conhecido pelas suas posições contra a imigração, Zeman diz que “a vaga de refugiados para União Europeia foi planeada pela irmandade muçulmana do Egipto”. A situação dos refugiados em destaque também na primeira do espanhol “El Pais”. Sob o título “Lixo humano no coração da Europa” o jornal diz que “o inverno agrava a situação dos refugiados que esperam num dos seis campos no norte de França, a oportunidade de passarem para a Inglaterra”.
O britânico “The Times” puxa para a primeira página, um artigo em que David Cameron exige a integração das mulheres muçulmanas que vivem no Reino Unido. Com esse objectivo, o Primeiro-ministro britânico diz que as mulheres que falharem nos testes de inglês não poderão continuar a residir no país.