Outro título no “Económico”: “Um mês depois da grande desilusão (Mário) Draghi volta hoje a subir ao palco”. O jornal refere-se à primeira reunião de política monetária do ano marcada para hoje.
O “Negócios” diz que “Bruxelas e Lisboa preparam cedências no Orçamento”. “A Comissão Europeia e o Governo procuram consenso sobre esforço de consolidação orçamental para o próximo ano. Bruxelas pode aceitar alívio das exigências para metade, obrigando o executivo a reforçar controlo do défice”.
Durão Barroso dá uma entrevista ao “Diário de Notícias”, a propósito do Fórum económico mundial de Davos. O antigo presidente da Comissão Europeia diz que “já não é a Europa que está no centro de todos os males por causa da crise. Percebeu-se que há problemas estruturais e há dúvidas quanto ao sucesso da globalização.”
O “DN” dá ainda destaque a uma previsão do FMI: “Fluxo de refugiados vai ajudar a aumentar o PIB europeu”. “O impacto económico é mais elevado nos principais países de destino de migrantes. Áustria cria quota para requerentes de asilo”.
Na primeira do “El País” as dificuldade que a Chanceler alemã enfrenta para implementar a sua política para a imigração. Merkel disse aos seus críticos que devem esperar pelo resultado das conversações com a Turquia e pela cimeira da União, Se nessa altura ainda não houver uma solução europeia para a crise dos refugiados então Berlim estudará alternativas.
O mesmo assunto no “The Times”. O jornal cita o vice-Chanceler alemão que ontem avisou que a União Europeia está à beira da "catástrofe". Isto depois de a Áustria ter fechado as fronteiras para conter o número de refugiados a que dará asilo.
Outro título no “The Times”: “Refugiados em Calais podem ir para a Grã-Bretanha”. Um tribunal deu razão a quatro sírios que reclamaram depois de verem o seu pedido de asilo recusado. Ao abrigo da lei da reunião familiar e da convenção dos direitos humanos os refugiados podem pedir asilo ao Reino Unido, a partir do país onde se encontram, desde que seja para se reunirem com a família.
O espanhol “La Vanguardia” diz que as bolsas europeias recuperaram um pouco o fôlego em mais um dia negro para a Ásia”.
Em dia de reunião do BCE o “The New York Times” lança a pergunta: “Será que a turbulência nos mercados globais vai fazer Mário Draghi recuar?” e responde “Não contem com isso”. “O BCE deve manter o seu programa de estímulos inalterado, embora o declínio dos stocks da zona do euro e a queda do preço do petróleo não estejam a fazer nada pela baixa inflação da zona euro.