O eurodeputado socialista Francisco Assis considera que a proibição de entrada na Venezuela da mala diplomática que elementos da força especial da PSP transportava para o país é "primeiro episódio" de um "período muito complicado"
"É a dificuldade desta situação. Reconhecemos um Presidente que não tem poder e deixámos de reconhecer um Presidente que tem poder", diz o comentador da Renascença, esclarecendo que é a favor do reconhecimento de Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela.
Portugal, tal como outros países da União Europeia, deixaram de reconhecer Nicolás Maduro como Presidente venezuelano. Na sequência, Maduro prometeu rever as relações bilateriais com esses países.
Já o professor universitário João Taborda da Gama não tem dúvidas que "algo se passou mal". "Ou as armas não deviam ter sido descobertas e foram descobertas ou, para ser feito às claras, isto devia ter sido combinado dos dois lados da fronteira", diz, defendendo que "tratando-se de armas e de forças especiais, essas coisas costumam ser combinadas com o outro país".