Elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, Polícia Marítima e ASAE decidiram esta quarta-feira que vão realizar ações de protesto antes e durante a Jornada Mundial da Juventude, que acontece em Lisboa na primeira semana de agosto.
À Renascença, o secretário-geral da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança aponta que haverá protestos na semana anterior à JMJ e também durante os dias em que decorre o evento, que também vai contar com a presença do Papa Francisco.
"Nós não queremos fazer protestos, mas o Governo está a obrigar-nos a ir para a rua", aponta César Nogueira.
O responsável avançou que ainda não está definido quais os protestos que vão realizar, mas admite "manifestações por vários sítios e até por vários dias".
"A organização vai ver qual a melhor forma e, com o tempo, vamos ver se o Governo vai acatar as nossas reivindicações", referiu, também.
Esta terça-feira, César Nogueira já tinha antecipado à Renascença a possibilidade de haver protestos durante a JMJ, em Lisboa.
César Nogueira diz que os profissionais deste setor "estão cansados" de ouvir elogios de governantes que, depois, não passem por "melhores vencimentos e melhores condições de serviço".
E pede que os profissionais de forças de segurança deixem de descontar 14 meses para os sistemas de saúde e passarem a descontar 12 meses.
O secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente acrescenta mesmo que "o Governo não quer resolver" estas questões, por ter uma atitude "economicista".