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Emmanuel Macron, Presidente francês, anunciou, esta segunda-feira, que França ficará em total confinamento até ao dia 11 de maio. A partir dessa data, o país começará a voltar à normalidade, de forma progressiva.
"Temos de dar seguimento aos nossos esforços e aplicar as regras. Quanto mais elas forem respeitadas, mais vidas vamos salvar", disse Macron numa comunicação ao país. "É por isso que o confinamento vai continuar até 11 de maio."
Num discurso transmitido pelas televisões, Macron admite que França não estava preparada para lidar com a pandemia da Covid-19 no Sistema Nacional de Saúde e nos lares de idosos.
A partir de 11 de maio, os estabelecimentos começarão a reabrir e terminará, progressivamente, o período de isolamento social da população. No entanto, Macron garante que se tratará de um processo lento, que começará pelas escolas e creches.
Restaurantes, cafés, museus e hóteis devem permanecer fechados para lá de 11 de maio. Uso de máscara será aconselhado em locais públicos.
França está isolamento desde 16 de março. A possibilidade do prolongamento do confinamento já tinha sido levantada no domingo, por fontes presidenciais citadas pela Agência France-Presse.
Macron fez ainda um apelo mundial para a cooperação para combater o coronavírus e para evitar que o mesmo se propague de forma descontrolada no continente africano.
"Nunca venceremos sozinhos. Londres, Pequim, Nova Iorque, Paris, Dakar. Em todo o mundo choramos a morte pelo mesmo vírus. É nossa responsabilidade fomentar a solidariedade e cooperação. Teremos de preparação o pós-pandemia, reconstruir a economia e dar esperança aos trabalhadores e empresário", disse.
A França regista mais de 98 mil casos confirmados pela Covid-19 e quase 15 mil mortes em registo.