Natural do Porto, Paulo Gonçalves, de 48 anos, filho de uma família sportinguista, chegou à Luz há dez para se tornar um dos três homens com mais influência na SAD encarnada, juntamente com Luís Filipe Vieira e o administrador Domingos Soares Oliveira.
Influência e experiência. O advogado esteve na criação da SAD do Porto, em 1997, onde permaneceu durante quatro anos. Saiu em litígio com Pinto da Costa, presidente do FC Porto, e com o administrador Adelino Caldeira, que conhecia desde os tempos em que cursou Direito.
Entre 2000 e 2006, esteve no Bessa, nos momentos mais alto e mais baixo da história do Boavista. Era diretor-geral da SAD axadrezada no ano da conquista do título, em 2000/01, mas esteve também envolvido no escândalo do Apito Dourado, que em 2008 culminou com a descida do Boavista.
Chegou ao Benfica em 2007, onde se tornou homem de confiança de Vieira na área jurídica e, em particular, em tudo o que diz respeito à contratualização de jogadores.
Figura dos bastidores, o atual assessor jurídico do Benfica é um homem reservado nas palavras e nos comportamentos, Paulo Gonçalves tem representado os encarnados nas assembleias gerais da Liga. Passou a ter mais holofotes sobre si quando o FC Porto começou a citá-lo no “caso dos e-mails”.