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O dinheiro que está a ser investigado no âmbito da “Operação Marquês” terá passado pelo offshore do Panamá.
O jornal “Expresso” adianta que as alegadas luvas ao antigo primeiro-ministro José Sócrates, um dos arguidos do caso, terão sido pagas com dinheiro do “saco azul” do grupo Espírito Santo.
O dinheiro que está a ser investigado no âmbito da “Operação Marquês”, caso de corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, terá passado pelo offshore do Panamá.
O jornal “Expresso” adianta que as alegadas luvas ao antigo primeiro-ministro José Sócrates, um dos arguidos do caso, terão sido pagas com dinheiro do “saco azul” do grupo Espírito Santo.
Já segundo a TVI, que cita Hélder Bataglia, presidente da Escom, refere que “transferências foram feitas a partir da Espírito Santo Enterprises”, numa referência a 12 milhões de euros que saíram de dois offshores e que, segundo a tese do Ministério Público, foram parar a Sócrates.
A investigação aos Panama Papers dura já há um ano e é conduzida pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ). Há mais de 100 órgãos de comunicação social de todo o mundo envolvidos na investigação, incluindo o semanário “Expresso” e a TVI.
A defesa de José Sócrates já reagiu, em comunicado. Os advogados do antigo primeiro-ministro afirmam que
estas suspeitas são "infundadas, abusivas e caluniosas".
[notícia actualizada às 10h15 - com a reacção da defesa de José Sócrates]