O Presidente da República afirmou neste sábado que, se se confirmar que Portugal vai enviar blindados para a Ucrânia, é um "caso de apoio empenhado" do país, tal como já havia sido manifestado pelo primeiro-ministro, António Costa.
"A confirmar-se essa notícia, é um caso de apoio empenhado de Portugal em termos de meios militares à Ucrânia", disse Marcelo Rebelo de Sousa na Maia, à margem da cerimónia de entrega do prémio literário de 2022, promovido anualmente pelos Lions.
O jornal "Nascer do Sol" avança neste sábado que Portugal vai mandar já 15 carros blindados M113A para a Ucrânia.
Portugal não pode dar armas que não tem ou que considera que são fundamentais para a sua própria defesa imediata, mas pode, como o tem feito, apoiar economicamente, financeiramente, militarmente e humanitariamente a Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.