Ambos, portistas e benfiquistas, vinham dando razões de sobejo para se pensar em quebra assustadora da forma de cada um.
No caso dos portistas a difícil vitória, em casa, frente ao Santa Clara a culminar uma exibição sem qualidade, enquanto a derrota dos lisboetas em Chaves, também após um mau jogo, deixara bem vivas feridas por sarar.
O mau momento do dragão e da águia fazia aguçar o apetite, dado que a diferença pontual a separá-los não deixava de aumentar a expectativa embora, nos dois casos,no fim-de-semana defrontassem duas das equipas em maior dificuldade na ponta final do campeonato.
Jogando em primeiro lugar, o Futebol Clube do Porto repetiu uma vitória justa embora marcada por alguma dificuldade, depois de nova exibição menos conseguida.
É verdade que o ainda campeão nacional tem uma ponta final de calendário mais acessível, mas nem isso o deve impedir de se apresentar com a qualidade dos seus jogadores perfeitamente justificada.
O Benfica, frente ao Estoril, conseguiu uma vitória ainda mais apertada, mas a sua primeira parte justificou, sem reservas, a conquista dos três preciosos pontos, não obstante alguns dos seus jogadores voltarem a mostrar-se distantes da forma que em tempos os celebrizou.
O seu calendário é aparentemente mais difícil, pelo que é prematuro aventar, com consistência, o seu favoritismo final.
Hoje, para fechar o quadro da ronda, temos um jogo grande com o Vitória de Guimarães a receber o Sporting.
Enquanto que para os leões o resultado já pouco interessa, os minhotos têm de fazer pela vida se quiserem recuperar o quinto lugar da classificação, que ocuparam por longo tempo.