Casais em uniões irregulares não estão “de forma alguma” excomungados
05-08-2015 - 11:54
• Filipe d’Avillez
“Como é que podemos recomendar a estes pais que façam tudo o que possam para educar os seus filhos na vida cristã se os distanciamos da vida da comunidade?”, perguntou Francisco, na audiência geral desta quarta-feira.
O Papa Francisco voltou ,esta quarta-feira, ao tema dos casais em uniões irregulares para defender que as comunidades façam tudo ao seu alcance para os integrar.
Na habitual audiência geral das quartas-feiras, retomadas após algumas semanas de férias, Francisco foi enfático quando abordou o tema e falou da necessidade de se olhar para a situação pelos olhos das crianças, uma vez que são elas que mais sofrem com estes casos de ruptura familiar.
“Se olhamos para estas novas uniões também pelos olhos de criancinhas, com o olhar das crianças, vemos a urgência de despertar na nossa comunidade um verdadeiro acolhimento para com pessoas nestas situações”, disse Francisco.
“Como é que podemos recomendar a estes pais que façam tudo o que possam para educar os seus filhos na vida cristã, dando-lhes o exemplo de uma fé segura e vivida, se os distanciamos da vida da comunidade, como se fossem excomungados?”, perguntou o Papa.
De seguida, esclareceu que “estas pessoas não estão de forma alguma excomungadas”, enfatizando: “Não estão excomungadas. Não serve de nada trata-las como se fossem, elas fazem sempre parte da Igreja”.
A Igreja sabe bem, disse ainda o Papa, que a situação dos divorciados e recasados contraria um sacramento cristão, mas que ela tem a obrigação de procurar o bem para as pessoas, com “coração materno”.
O Papa referia-se à situação de casais que não são casados pela Igreja, na maior parte dos casos porque um dos membros já o tinha sido mas divorciou-se e vive agora numa segunda união. A Igreja não reconhece o divórcio e por isso não aceita estas uniões como legítimas.
O tema tem estado no centro do debate na Igreja Católica, sobretudo desde que o Papa convocou um duplo sínodo sobre a Família. A primeira sessão do sínodo realizou-se em Outubro de 2014 e a segunda parte realiza-se em Outubro de 2015. Uma das questões mais polémicas é sobre o acesso aos sacramentos por parte destes católicos, mas Francisco não falou sobre esta questão.
Na habitual audiência geral das quartas-feiras, retomadas após algumas semanas de férias, Francisco foi enfático quando abordou o tema e falou da necessidade de se olhar para a situação pelos olhos das crianças, uma vez que são elas que mais sofrem com estes casos de ruptura familiar.
“Se olhamos para estas novas uniões também pelos olhos de criancinhas, com o olhar das crianças, vemos a urgência de despertar na nossa comunidade um verdadeiro acolhimento para com pessoas nestas situações”, disse Francisco.
“Como é que podemos recomendar a estes pais que façam tudo o que possam para educar os seus filhos na vida cristã, dando-lhes o exemplo de uma fé segura e vivida, se os distanciamos da vida da comunidade, como se fossem excomungados?”, perguntou o Papa.
De seguida, esclareceu que “estas pessoas não estão de forma alguma excomungadas”, enfatizando: “Não estão excomungadas. Não serve de nada trata-las como se fossem, elas fazem sempre parte da Igreja”.
A Igreja sabe bem, disse ainda o Papa, que a situação dos divorciados e recasados contraria um sacramento cristão, mas que ela tem a obrigação de procurar o bem para as pessoas, com “coração materno”.
O Papa referia-se à situação de casais que não são casados pela Igreja, na maior parte dos casos porque um dos membros já o tinha sido mas divorciou-se e vive agora numa segunda união. A Igreja não reconhece o divórcio e por isso não aceita estas uniões como legítimas.
O tema tem estado no centro do debate na Igreja Católica, sobretudo desde que o Papa convocou um duplo sínodo sobre a Família. A primeira sessão do sínodo realizou-se em Outubro de 2014 e a segunda parte realiza-se em Outubro de 2015. Uma das questões mais polémicas é sobre o acesso aos sacramentos por parte destes católicos, mas Francisco não falou sobre esta questão.