A IKEA acordou em pagar 46 milhões de dólares – cerca de 41 milhões de euros - a uma família norte-americana que perdeu um filho, de dois anos, na sequência da queda de um armário fabricado pela empresa sueca.
O trágico caso aconteceu em maio de 2017, quando Josef Dudek ficou preso debaixo de um armário que lhe causou ferimentos graves e acabou por o sufocar.
Os pais da criança processaram a fabricante, num tribunal da Pensilvânia, argumentando que a IKEA tinha conhecimento de que o móvel em causa era instável e optou por não informar os clientes dos riscos inerentes.
A sociedade de advogados Feldman Shepherd, que representa a família Dudek, afirmou em comunicado que esta é a maior indemnização relativa a mortes de crianças já paga nos Estados Unidos.
A IKEA já confirmou que será este o montante a pagar e reiterou o pedido de desculpa, afirmando que "apesar de nenhum acordo alterar os trágicos eventos que nos trouxeram aqui, pela família e por todos envolvidos, estamos agradecidos que tenha sido possível chegar a acordo”.
"A segurança dos nossos produtos é uma prioridade para a IKEA e o objetivo principal do nosso processo de design diário" acrescentou ainda o porta-voz da empresa.
Em 2016, a IKEA já tinha pago uma indemnização de 50 milhões de dólares, perto de 45 milhões de euros, a três famílias cujos filhos também morreram devido a quedas de guarda-roupas do mesmo modelo desta empresa sueca.
Ao todo, foram conhecidos oito casos de crianças que morreram na sequência da queda destes armários.
A família já informou que irá doar um milhão de dólares a grupos que trabalham para proteger crianças de móveis perigosos.