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É o arranque da Rede Nacional de Cuidados Continuados para doenças mentais. A partir de 1 de Março, há 366 vagas disponíveis. O objectivo é apostar na proximidade, recuperar a autonomia e cidadania dos doentes fora dos hospitais e com apoio médico e social.

A criação de uma resposta integrada e específica para a saúde mental é uma promessa já com oito anos.

O Governo autorizou agora o Instituto da Segurança Social e as administrações regionais de saúde a financiar 17 misericórdias e instituições particulares de solidariedade social (IPSS) já com experiência nesta área.

É o caso, na região de Lisboa, da Associação para o Estudo e Integração Psicossocial, com 40 lugares. A Norte, são criados 24 lugares para adultos e 15 para jovens, no hospital Conde de Ferreira. Mas há também vagas tanto no distrito de Viseu, como no Alentejo e no Algarve.

Ao todo vão ser financiadas pelo Estado 25 iniciativas para jovens e adultos. Já para a infância e adolescência, o Governo apoia quatro projectos, repartidos entre unidades residenciais e unidades socio-ocupacionais.

Aliás, dos 366 lugares criados, 155 serão em unidades de socio-ocupacionais. Segundo o “Jornal de Notícias”, há ainda 68 vagas em residências de apoio máximo e 55 em residências de apoio moderado, 24 de apoio domiciliário, 27 em residências autónomas e 37 em residências para treino de autonomia.

O despacho conjunto dos secretários de Estado Adjunto e da Saúde, da Segurança Social e do Orçamento é publicado esta segunda-feira e garante financiamento até 2019.

Para já, trata-se de uma experiência piloto. Ao fim de um ano, deverão ser abertas novas candidaturas.