Coronavírus: novas armas para vencer a guerra
02-03-2020 - 13:54

A União Europeia teve de tomar novas medidas para fazer face ao novo coronavírus, numa altura em que países como a Itália começam a estar no topo da lista de vítimas.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) decidiu subir o risco de infeção na UE de “moderado” para “elevado” devido aos casos de coronavírus. A Comissão Europeia anunciou o lançamento de uma “equipa de resposta” à epidemia.

O anúncio foi feito numa conferência de imprensa no Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE, em Bruxelas, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e cinco comissários europeus, que integram a ‘task force’ formada pelo executivo comunitário para dar resposta ao surto d a doença. Estão envolvidos os comissários da Gestão de Crises, Janez Lenarcic, da Saúde, Stella Kyriakides, dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, dos Transportes, Adina Valean, e da Economia, Paolo Gentiloni.

Depois de Ursula von der Leyen ter anunciado que o nível de risco subiu “de moderado para elevado para as pessoas na UE” – “por outras palavras, o vírus continua a propagar-se”, acrescentou -, a comissária europeia da saúde precisou que, no momento em que decorre a conferência de imprensa, “o ECDC está a publicar a atualização da sua avaliação de risco rápida, na qual aumenta o risco de infeção na UE de ‘baixo a moderado’ para ‘moderado a elevado’”.

“Os diferentes Estados-membros enfrentam diferentes desafios relativamente ao surto. A Itália está a enfrentar uma situação que não é a mesma de outros Estados-membros. No entanto, esta é, para todos, uma situação em constante desenvolvimento, que muda rapidamente, e precisamos de estar todos prontos para novos desenvolvimentos”, sublinhou a comissária Kyriakides.

A epidemia do novo coronavírus, que teve origem na China, já infetou 89.668 em todos os continentes, das quais morreram 3.046, segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

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