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A presidente do Nova Direita, Ossanda Líber, admitiu esta terça-feira possíveis acordos com a Iniciativa Liberal (IL), isto depois de ter recusado várias vezes fazer parte de uma solução com os liberais por acreditar que não são um partido de direita.
Numa arruada na Amadora, Ossanda Líber alertou, no entanto, que esse acordo só surgirá depois de "muitos esforços".
"Nós queremos resolver o fosso ideológico entre a Aliança Democrática e o Chega. Porém, a Iniciativa Liberal, sendo mais híbrido, há pontos comuns, nomeadamente económicos e, por isso, não é impossível. Mas uma coligação seria sempre alvo de grandes negociações", explicou.
Na sequência da análise feita pela Renascença, a líder da Nova Direita justificou o orçamento do partido - que é o mais elevado entre as forças sem assento parlamentar e até maior do que o do Livre - com a necessidade de "dar a conhecer o Nova Direita".
"Provavelmente, chegaremos ao final da campanha e não teremos esse dinheiro todo, mas era uma perspetiva. É natural que um partido novo como o nosso tenha de fazer mais esforços para se conhecer, até porque estamos em desvantagem em relação aos outros partidos", acrescentou.
Nesta campanha, o Nova Direita quer percorrer todo o país. Esta quarta-feira, continua pela zona de Lisboa e ruma até Oeiras.