D. José Cordeiro presidiu, neste sábado de manhã, à eucaristia no santuário de Nossa Senhora das Graças, em Bragança, e rezou em sufrágio do "irmão Bispo D. Anacleto Oliveira".
“Na tristeza da inesperada separação, dou graças a Deus pelo dom da vida e do ministério do irmão e amigo D. Anacleto”, afirmou o bispo de Bragança.
Recordando a última vez que estiveram juntos, D. José Cordeiro sublinhou o “precioso trabalho” de D. Anacleto.
“O nosso último encontro foi no passado dia 7, em Fátima, para a reunião da Comissão Episcopal de Liturgia e Espiritualidade com o Secretariado Nacional de Liturgia, à qual D. Anacleto presidiu, inaugurando o triénio pastoral para o qual tinha sido eleito pela CEP [Conferência Episcopal Portuguesa] em junho”, lembrou.
“Com profunda gratidão reconhecemos o precioso trabalho ao serviço da Palavra de Deus e da Liturgia da Igreja. O nosso S. Bartolomeu dos Mártires o acolha para celebrar a Liturgia da Páscoa eterna”, finalizou.
D. Anacleto Oliveira morreu na sexta-feira de manhã, na sequência de um despiste de automóvel ocorrido na Autoestrada 2 (A2), perto de Almodôvar.
O óbito foi declarado no local e o corpo encaminhado para o serviço de Medicina Legal do hospital de Beja.
Muitas têm sido as reações de pesar pelo falecimento do bispo de Viana do Castelo. O Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou-se “chocado e pesaroso”. O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, sublinha que “o que é bom nunca se perde”.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo já decretou dois dias de luto. Aguardam-se informações sobre as cerimónias fúnebres.