A Greve Climática Estudantil inicia, esta segunda-feira, uma nova onda de ações de protesto, incluindo ocupações de escolas e universidades, para reivindicar o fim ao fóssil até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025.
Em comunicado, a Greve Climática de Lisboa, um coletivo de estudantes que luta por justiça climática desde 2019, diz convocar "a força estudantil para que a partir de 13 de Novembro se comprometa a ocupar, não só as escolas e universidades, mas também disromper instituições e processos governamentais até que as reivindicações serem cumpridas".
"Convocamos todas as estudantes a não darem paz ao governo até haver um compromisso com o fim ao fóssil até 2030 e com este ser o último inverno em que usamos gás fóssil no país, substituindo-o por eletricidade renovável até 2025", lê-se na mesma nota, que convoca ainda para o dia 24 de novembro uma "Visita de Estudo ao Ministério da (in)Ação Climática".
Ativistas pelo clima têm protagonizado diversas ações de protesto ao longo das últimas semanas, como o bloqueio de várias ruas e estradas, o arremesso de tinta ao ministro do Ambiente e ao ministro das Finanças, bem como ao edifício da FIL e a um quadro de Picasso no Museu de Arte Contemporânea - Centro Cultural de Belém (MAC/CCB), ou o preenchimento com cimento dos buracos de um campo de golfe no Lumiar.