As forças armadas de Taiwan iniciaram, esta terça-feira, um exercício de artilharia com uso de fogo real a simular a defesa da ilha contra um ataque da China.
Após este exercício militar está previsto um outro para quinta-feira.
A China lançou na semana passada as suas maiores manobras militares em torno de Taiwan, em resposta a uma visita da líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a mais importante figura política norte-americana a visitar a ilha em 25 anos.
A China considera Taiwan, com uma população de cerca de 23 milhões de habitantes, como uma das suas províncias, que deve ser reunificada ao resto do território desde o fim da guerra civil chinesa de 1949, quando os nacionalistas perderam o conflito para os comunistas e refugiaram-se na ilha.
O exército de Taiwan disse na segunda-feira que os exercícios já estavam programados e não constituíam uma resposta aos exercícios chineses em curso.
A ilha realiza regularmente exercícios militares a simular uma invasão chinesa e no mês passado efetuou manobras do mar, num cenário em que procurava repelir ataques numa "operação de interceção conjunta", como parte dos seus grandes exercícios anuais.