O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, diz-se alvo de tentativa de denegrir a sua imagem e considera que há interesse político partidário na divulgação de informações sobre a investigação em curso na Câmara de Lisboa.
Duarte Cordeiro reage, esta terça-feira, a uma notícia do Correio do Manhã dando conta de novas denúncias sobre a investigação em curso. De acordo com o diário da Cofina, há denúncias que envolvem o ministro que foi vice-presidente da autarquia.
Em comunicado enviado à Renascença, Duarte Cordeiro sublinha que o trabalho de Joaquim Morão, um dos suspeitos, não estava relacionado com áreas da sua competência enquanto autarca.
“O trabalho de Joaquim Morão na Câmara Municipal de Lisboa não estava relacionado com as minhas áreas de competência delegada, mas naturalmente poderei ter estado com ele enquanto desempenhou as funções para as quais foi contratado”, lê-se no documento.
O governante acrescenta ainda não se recordar de qualquer conversa com Joaquim Morão e diz desconhecer “a existência de qualquer investigação”, assegurando que nunca foi “chamado a prestar qualquer depoimento.”
O ministro adianta que não se deixa intimidar e que não é tolerável o que diz ser denúncias com claro interesse político partidário.
“Espero que o Ministério Público seja rápido e claro a lidar com estas denúncias e estarei, como sempre, disponível para qualquer questão ou dúvida sobre alguma ação que tenha ocorrido nos meus mandatos”, escreve.
Duarte Cordeiro defende que “não podemos tolerar um ambiente no qual se credibilizem denúncias feitas de forma profissional, com claro interesse político partidário, e que se desconhece se estão suportadas em algum tipo de evidência”.
“A não resposta clara e firme é um convite para a multiplicação deste tipo de comportamentos”, conclui.