Reino Unido bate novo recorde. 183.037 casos de Covid nas últimas 24 horas
29-12-2021 - 20:15
 • Lusa

Atualização inclui dados da Irlanda do Norte, acumulados ao longo de cinco dias após a interrupção da publicação de dados oficiais durante o período de Natal.

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O Reino Unido registou 183.037 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, um novo máximo desde o início da pandemia, e 57 mortes, de acordo com os dados atualizados esta quarta-feira pela Agência de Segurança de Saúde.

A atualização desta quarta-feira inclui dados da Irlanda do Norte, acumulados ao longo de cinco dias após a interrupção da publicação de dados oficiais durante o período de Natal.

Nos últimos sete dias, entre 23 e 29 de dezembro, a média diária foi de 130.675 casos e de 78 mortes, o que corresponde a uma uma subida de 41,4% no número de infeções e uma descida de 34,1% no número de mortes relativamente aos sete dias anteriores.

Nas últimas 24 horas foram identificados mais 39.923 casos de contágio com a variante Ómicron em todo o Reino Unido, o segundo maior valor diário até agora, elevando o número total para 210.122.

Porém, porque as autoridades consideram que a nova variante é agora dominante e responsável por cerca de 90% dos casos na comunidade em Inglaterra, esta contagem vai deixar de ser diária e passar a ser feita semanalmente.

Desde o início da pandemia, foram notificados 148.089 óbitos de Covid-19.

Os dados mais recentes relativos às hospitalizações ainda datam de antes do Natal.

Em 22 de dezembro, estavam internados 8.246 pacientes de Covid-19, mais 8% do que uma semana antes, e o número de hospitalizações diárias já ultrapassava o milhar.

Nas passadas 24 horas foram administradas 325.087 doses de reforço ou terceiras doses de vacinas contra a Covid-19 no Reino Unido, parte de um esforço para reforçar a imunidade de todos os adultos até ao final de dezembro.

Até agora, 57,5% da população britânica com mais de 12 anos já recebeu uma dose de reforço ou terceira dose.

O primeiro-ministro, Boris Johnson, adiantou esta quarta-feira que cerca de 90% dos infetados nos cuidados intensivos são pessoas sem a dose de reforço.