Ensaio Geral ao vivo em Ovar celebra 15 anos com Maria Manuel Mota
23-10-2024 - 16:31
 • Maria João Costa

A entrada é gratuita. Dia 24 de outubro, às 21h30, na Casa-Museu Júlio Dinis, em Ovar, o programa de cultura da Renascença, Ensaio Geral convida a cientista Maria Manuel Mota para uma conversa no feminino sobre ciência e cultura.

Nos 15 anos do Ensaio Geral, o programa de cultura da Renascença entrevista numa emissão especial ao vivo a diretora do Gulbenkian Instituto de Medicina Molecular, Maria Manuel Mota.

Prémio Pessoa 2013, formada em biologia, a investigadora desenvolveu o primeiro kit de diagnóstico português da Covid-19 e tem dedicado grande parte da sua vida ao estudo da malária.

Voz ativa na defesa dos direitos das mulheres e igualdade de oportunidades, Maria Manuel Mota é também uma mulher de cultura. A conversa a que pode assistir de forma gratuita está marcada para as 21h30, na Casa-Museu Júlio Dinis, com o apoio da Câmara Municipal de Ovar.

Já antes noutras emissões ao vivo, o Ensaio Geral em Ovar deu voz a outras duas mulheres da cultura portuguesa.

A última conversa aconteceu em setembro com a fadista Katia Guerreiro que assumiu recentemente as funções como comissária de Ponta Delgada, Capital Portuguesa da Cultura 2026

Capicua foi a convidada da primeira emissão especial de 15 anos do programa Ensaio Geral. A rapper do Porto lançou a música "Que força é essa amiga", uma versão da canção de Sérgio Godinho, onde fala dos direitos das mulheres.

A compositora e socióloga assina na integra o último disco da fadista Aldina Duarte. "Metade-metade" tem letras de Capicua. Nesta emissão do Ensaio Geral, a artista falou sobre música, direitos das mulheres, o fado, a escrita e o espírito "rabugento" do Porto.

Em maio, a segunda entrevistada desta série foi a escritora Patrícia Reis, a autora da biografia de Maria Teresa Horta, “A Desobediente”. Num programa que pode ouvir em podcast, a escritora revelou os contornos da escrita desta biografia, a sua relação com a poeta, mas também a importância do legado de Teresa Horta para o movimento feminista português.

Autora de obras como “As Crianças Invisíveis” ou “Contracorpo”, Patrícia Reis é mestre em Ciências da Religião e trabalhou como jornalista em jornais como o Expresso, O Independente ou Público.