Esta manhã, o Papa lembrou as vítimas das manifestações de protesto iraquianas, que já causaram mais de 230 mortos.
“Caros irmãos e irmãs, o meu pensamento vai para o Iraque onde as manifestações de protesto realizadas durante este mês, causaram numerosos mortos e feridos. Exprimo condolências pelas vítimas e proximidade às suas famílias e aos feridos e convido as autoridades a escutarem o grito da população que pede uma vida digna e tranquila”, disse na habitual audiência na praça de São Pedro, no Vaticano.
Francisco apelou ainda à comunidade internacional para promover o diálogo e encontrar soluções para os desafios e problemas do país.
“Exorto todos os iraquianos, com o apoio da comunidade internacional, a percorrerem a via do diálogo e da reconciliação e a buscar soluções justas para os desafios e problemas do país. Rezo para que aquele povo martirizado possa encontrar paz e estabilidade após tantos anos de guerra e de violência”, sublinhou.
As manifestações no Iraque começaram no dia 1 de outubro para pedir a “queda do regime”, quando se assinala o primeiro ano do novo executivo iraquiano, que implementou uma série de reformas económicas alvo de contestação.
Na sequência dos protestos, que decorrem desde o início do mês e já fizeram 239 mortos, o exército decretou um recolher obrigatório entre a meia-noite e as seis da manhã em Bagdad.