Um número “substancial” de civis e soldados israelitas foram feitos reféns pelos militantes palestinianos do Hamas, avança um porta-voz militar de Israel citado pelo jornal “Haaretz”.
A mesma fonte da Força de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) adianta que reféns foram levados para a Faixa de Gaza, controlada Hamas.
O porta-voz da IDF adianta que também há israelitas reféns nas localidades de Beeri and Ofakim, a cerca de duas dezenas de quilómetros de Gaza.
As forças armadas israelitas não avançam um número concreto de reféns, mas um porta-voz do Hamas diz à estação Al Jazeera que foram capturados “dezenas” de militares do exército hebraico.
Foram levados para “locais seguros” e o objetivo é utilizá-los como moeda de troca para a libertação de prisioneiros palestinianos em cadeias de Israel.
“A liberdade está a aproximar-se para os nossos prisioneiros. O que temos em mãos vai permitir libertar todos os nossos reclusos”, declarou uma fonte do Hamas à Al Jazeera.
Pelo menos 232 palestinianos e 230 israelitas foram mortos na sequência dos combates deste sábado na Faixa de Gaza e em Israel.
O Ministério da Saúde em Gaza confirma que 232 palestinianos foram mortos e 1.697 ficaram feridos.
Pelo menos 250 israelitas morreram devido aos ataques do Hamas e mais de 1.590 ficaram feridos, adianta o Ministério da Saúde de Israel.
Israel declarou o estado de guerra após as milícias palestinianas de Gaza, lideradas pelo movimento islâmico Hamas, terem lançado uma operação surpresa sem precedentes, com o lançamento de mais de cinco mil foguetes e infiltrações em território israelita, por terra e mar.