"Limpeza" na Casa Branca. Trump muda chefe de gabinete
28-07-2017 - 22:13

Reince Priebus vai ser substituido pelo secretário da Segurança Interna John Kelly.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou esta sexta-feira a saída do seu chefe de gabinete Reince Priebus.

Numa série de mensagens publicadas na rede social Twitter, Trump também revelou que nomeou o general John F. Kelly para o cargo.

Até agora, John Kelly desempenhava as funções de secretário da Segurança Interna.

O chefe de Estado dirigiu vários elogios ao nome escolhido para chefe de gabinete: "Ele é um grande americano e um grande líder", escreveu Trump.

"John também fez um trabalho espectacular na Segurança Interna. Ele tem sido uma verdadeira estrela da minha Administração", afirma o Presidente.

Sobre o demitido Reince Priebus, Trump agradeceu o trabalho e dedicação ao país. "Alcançámos muitas coisas juntos e tenho orgulho dele", frisou.

Reince Priebus deixa a Casa Branca uma semana depois do anúncio da saída do porta-voz Sean Spicer e da entrada do novo director de comunicação, Anthony Scaramucci.

Fonte da Casa Branca citada pela agência Reuters adianta que Donald Trump comunicou, há duas semanas, a Priebus que ia deixar o cargo de chefe de gabinete.

Mas em entrevista à CNN, Priebus esclareceu que foi ele a apresentar a demissão e espera que o seu sucessor consiga saber quem são os responsáveis pelas fugas de informação na Casa Branca.

A demissão e Priebus já era esperada depois de, na quinta-feira, Scaramucci ter sugerido que o chefe de gabinete de estar por detrás das fugas de informação para a imprensa.

Scaramucci chegou a recorrer ao vernáculo para insultar Priebus, em declarações à revista “The New Yorker”. Disse que o chefe de gabinete era um "esquizofrénico paranóico".

Na mesma conversa, o director de comunicação da Casa Branca também utilizou linguagem obscena para criticar Stephen Bannon, o principal estratego do Presidente Donald Trump.

Mais tarde Scaramucci prometeu no Twitter que daqui para a frente iria ser mais contido, mas não ia desistir de “lutar apaixonadamente” pela agenda do Presidente Trump.