Sérgio Conceição quer eliminar Nacional, mas teme "condições do tempo e do relvado"
11-01-2021 - 11:45
 • Renascença

Treinador do FC Porto reforça a ambição de chegar à final da Taça de Portugal.

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, teme em que condições estará o relvado da Choupana, casa do Nacional, que recebe o duelo da Taça de Portugal. Em conferência de imprensa, o técnico dos dragões recorda que no último jogo, em Famalicão, a equipa já teve de lidar com dificuldades no relvado.

"É um jogo de decisão e que vale uma passagem à eliminatória seguinte, que é o objetivo que temos. É importante nesse sentido, porque só podemos chegar à final de conseguirmos passar. Vamos ver as condições do relvado e do tempo, que são importante, e que condicionam a preparação na escolha entre um ou outro jogador", explica.

Independentemente das condições do relvado, Conceição quer atirar o Nacional para fora da Taça: "Já tivemos um relvado difícil em Famalicão, como o Nacional teve, mas em diferentes condições, porque um era gelado e o outro 'empapado', mas os dois difíceis para se jogar futebol. É o clima e o momento que temos e temos de ser mais fortes do que isso".

Depois do jogo contra o Nacional, o FC Porto terá dois clássicos seguidos, frente ao Benfica para o campeonato, e contra o Sporting, na meia-final da Taça da Liga.

"É o que é, temos de jogar esses jogos, mas agora temos de ir à Madeira, jogar e o jogo e meter o melhor onze inicial. Não há forma de dar a volta às coisas. A última saída do Nacional foi ao Dragão, jogou no mesmo dia que nós, as equipas estão praticamente nas mesmas condições, à exceção da viagem, é sempre mais confortável jogar no local onde se prepara, mas vamos dar uma boa resposta", explica.

Questionado sobre a evolução de Taremi e o impacto atual na equipa, Sérgio recorda que teve de escolher o "timing" ideal para dar a titularidade ao iraniano, devido ao seu processo de adaptação natural à equipa.

"Teve o seu trajeto natural e um período de adaptação. Sentiu que as coisas no Rio Ave eram diferentes, em termos do jogo, com bola e sem bola. Precisava de entender os processos para depois ser decisivo na sua mais-valia, que é no último terço. Estava mais tristonho nesse período, porque tudo era diferente. Havia muita pressão externa para jogar, mas se jogasse na altura, não teria a consistência que tem hoje", termina.

O Nacional recebe o FC Porto na terça-feira, para os oitavos de final da Taça de Portugal, às 18h00, com relato e acompanhamento ao minuto na Renascença.