O PS lidera as intenções de voto com 37,1% e um avanço de 10,2 pontos percentuais sobre o PSD numa sondagem em que o Livre surge com metade da votação alcançada nas legislativas em outubro.
Num estudo efetuado pela Eurosondagem para o jornal Sol e o Porto Canal, os socialistas seguem na frente com mais 0,7 pontos percentuais (p.p.) do que o resultado alcançado nas legislativas de outubro passado.
O PSD obtém 26,9% das intenções de voto, menos 0,9 p.p. do que o "score" conquistado nas eleições de outubro, ficando a 10,2 p.p. de distância do PS.
Exatamente com o resultado das legislativas, 9,5%, surge o BE, enquanto a CDU, que junta PCP e PEV, obtém 7,1%, mais 0,8 p.p. do que em outubro.
O CDS e o PAN surgem quase a par, com uma ligeira vantagem para os centristas. O CDS conquista 3,6% (-0,6 p.p. que em outubro) e o PAN 3,5 (+0,2 p.p.).
Entre os três partidos que se estrearam na Assembleia da República em outubro, destaca-se pela negativa o Livre, que fica reduzido a praticamente metade da votação registada em outubro, depois da polémica entre a sua deputada única, Joacine Katar Moreira, e a direção do partido.
O Chega continua a liderar o segmento dos novos partidos parlamentares, alcançando 1,9%, subindo 0,6 p.p. em relação ao resultado das legislativas.
A Iniciativa Liberal regista 1,1%, menos 0,2 p.p. do que em outubro.
O estudo também se debruça sobre a corrida à liderança do PSD, com Luís Montenegro a alcançar a preferência dos inquiridos, tanto do universo em geral, como dos inquiridos que disseram votar nos sociais-democratas.
À pergunta "quem prefere para líder do PPD/PSD e candidato a primeiro-ministro", 25% dos inquiridos responderam Luís Montenegro, 24,1% Rui Rio, e 13,8% Miguel Pinto Luz, com 37,1% na categoria de dúvidas, não sabe ou não responde.
A mesma questão colocada aos inquiridos que responderam votar no PSD, Montenegro segue à frente, com 27,4%, seguido de Rui Rio, com 24,2%, e Miguel Pinto Luz, com 15,4%, e 33% na categoria dúvidas, não sabe ou não responde.
O estudo da Eurosondagem, feito a partir de 1.019 entrevistas telefónicas, tem uma margem de erro de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%.