Os ministros europeus não conseguem escolher um candidato ao FMI e começam a revelar-se fraturas entre norte e sul.
O Ministro das Finanças francês, que lidera os trabalhos, já sugeriu que a nomeação seja feita por voto, segundo avança o “Financial Times”, segundo a agência Bloomberg a votação será feita por teleconferência e está marcada para as 7h00 de sexta-feira.
Dois blocos dividem neste momento os candidatos, entre o norte e sul da europa, segundo fontes próximas do processo. Na lista final estão cinco candidatos, incluindo ministro português Mário Centeno, uns têm mais apoio que outros, mas nenhum reúne consenso.
Segundo o jornal britânico o ministro francês já terá conseguido reduzir a lista a três candidatos, uma condição pedida por alguns ministros para a votação para conter a divisão.
Nesta última lista, Centeno fica de fora e, segundo o jornal britânico, seguem a búlgara Kristalina Georgieva, o holandês Jeroen Dijsselbloem e o finlandês Olli Rehn, sendo que Dijsselbloem anda pelo sul da Europa a recolher apoios. Já a Bloomberg diz que a shortlist original, com o ministro das Finanças português, vai a votação. Além disso, o Reino Unido pode ainda incluir um candidato.
O FMI fixou até início de setembro o prazo para os países apresentarem os candidatos.
[Notícia atualizada às 15h25]