A Procuradora-Geral da República confirmou que a paragem do sistema informático do Ministério Público ficou a dever-se a um ataque informático, mas sublinhou que está reposta a normalidade e que não foram afectados sistemas críticos.
"Houve um ataque que levou a que fosse abaixo o sistema do Ministério Público (...), afectou ligeiramente o portal e o chamado SIM que é uma intranet com mais algumas funcionalidades do próprio MP. Neste momento está reposta a normalidade", afirmou Joana Marques Vidal em declarações à margem do Encontro Nacional de Avaliação da Actividade das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens que decorreu em Idanha-a-Nova.
Joana Marques Vidal afirmou que o ataque não atingiu bases de dados com informação sensível nem perturbou os sistemas de despacho de processos.
"A actividade processual no âmbito dos processos do MP não foi minimamente afectada", afirmou a procuradora-geral, adiantando que o sistema atingido "não é um sistema no qual haja qualquer tipo de tramitação processual".
Informações iniciais divulgadas pelo Ministério Público referiam não existir certezas sobre se a paragem do sistema informático se tinha devido a avaria ou ataque informático.