Pedro Passos Coelho não se demite se perder as eleições autárquicas deste ano, garantiu o líder do PSD em entrevista à SIC.
"Não lanço a instabilidade dentro do partido a propósito de eleições que têm um significado local e não nacional", declarou o antigo primeiro-ministro.
"Ninguém esperará que eu
invoque resultado das autárquicas para abandonar o PSD", assegurou Pedro Passos Coelho.
Para o líder do PSD, o objectivo do partido nas eleições autárquicas é "ter o maior número de mandatos".
"Se isso não acontecer falhamos o objectivo e isso será objecto de avaliação", salientou.
"Há uma coisa que não aceito. Que, à partida, o PSD vai perder as eleições", afirmou Passos Coelho.
Sobre a corrida à Câmara de Lisboa, o líder do PSD espera que a candidata Teresa Leal Coelho ganhe e manifesta "confiança numa boa campanha e resultado". Mas sublinha que se Teresa Leal Coelho perder "não será uma tragédia".
Coligação com o CDS nas legislativas?
Sobre uma possível coligação com o CDS nas próximas eleições legislativas, Pedro Passos Coelho começou por reconhecer que "o CDS é um partido importante para constuir uma alternativa de Governo em Portugal".
O líder do PSD recordou as eleições de 2011 e 2015 para dizer que na altura se verá.
"As alianças eleitorais são instrumentos dos partidos para poderem propiciar aos eleitores as melhores escolhas para o país. Em 2011 concorremos separados, em 2015 fomos coligados em ganhámos. Não há soluções únicas depende das circunstâncias", argumentou Passos Coelho.