O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou, esta segunda-feira, catorze concelhos dos distritos de Faro, Portalegre e Santarém em perigo máximo de incêndio rural.
Nesta situação estão os concelhos de Lagos, Portimão, Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira (Faro), Portalegre, Marvão (Portalegre), Chamusca, Constância, Vila Nova da Barquinha, Tomar e Ferreira do Zêzere (Santarém).
Em perigo muito elevado de incêndio estão cerca de 100 concelhos de Faro, Beja, Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém, Viseu, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Vila Real e Bragança.
Já em risco elevado de incêndio estão vários concelhos de todos os 18 distritos de Portugal continental.
O perigo de incêndio vai manter-se elevado, aumentando gradualmente até quarta-feira.
Para esta segunda-feira, o IPMA prevê no continente céu pouco nublado, com mais nebulosidade no interior Norte e Centro durante a tarde, vento por vezes forte no litoral e terras altas e acentuado arrefecimento noturno.
Para a Grande Lisboa, as previsões apontam para céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de muita nebulosidade junto à faixa costeira até início da manhã, vento moderado (20 a 30 km/h) de norte, soprando por vezes forte (até 40 km/h) e com rajadas até 60 km/h a partir da tarde, em especial junto ao Cabo Raso.
No grande Porto, as previsões são de céu pouco nublado, vento fraco a moderado (até 30 km/h) de norte, soprando por vezes forte (até 40 km/h) e com rajadas até 60 km/h de noroeste a partir da tarde na faixa costeira.
Reforço de meios no combate a incêndios
A partir desta segunda-feira, os meios de combate aos incêndios rurais vão ser reforçados, passando a estar no terreno 10.400 operacionais e 32 meios aéreos, menos dois do que aqueles que estavam previstos inicialmente.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano foi apresentado em abril e contabilizava 34 meios aéreos para o período de 15 a 31 de maio, mas para os próximos 15 dias vão estar operacionais 32 aeronaves, segundo avançou à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.
Os operacionais envolvidos no DECIR são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.
Os meios de combate a incêndios voltam a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, conhecida pela fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 13.891 operacionais de 3.084 equipas e 2.990 viaturas, um aumento de 7,5% em relação a 2022.