A Autoridade Nacional de Emergência à Proteção Civil (ANEPC) apelou esta terça-feira à população em Lisboa que “tome precauções redobradas, restrinja ao máximo a sua movimentação ao estritamente necessário e siga as indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança”.
O apelo é assim para que as pessoas ponderem a necessidade de saírem de casa e evitem mesmo as deslocações para o trabalho, saindo apenas quando for "estritamente necessário".
Apesar de a precipitação tender a diminuir a esta hora, prevê-se, no entanto, que volte a ser intensa dentro de quatro horas, indicou o comandante nacional da ANEPC em conferência de imprensa esta manhã.
“A situação que temos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera é que a precipitação vai voltar a intensa a meio da manhã e princípio da tarde e, portanto, é natural que esta situação, do ponto de vista das das águas, vá demorar tempo e vai demorar a reposição da normalidade”, disse o comandante André Fernandes.
“Apelamos a todos que restrinjam ao máximo a circulação e ponderem as deslocações”, reforçou.
No ponto de situação feito pela Proteção Civil, o comandante nacional André Fernandes adiantou que várias artérias da Grande Lisboa estão intransitáveis e apelou à população para “restringir ao máximo a circulação”.
Não há vítimas a lamentar até ao momento. E segundo o responsável da Proteção Civil, “até agora, em Lisboa, as autoridades têm conseguido dar resposta”.
Dezenas de estradas na Grande Lisboa estão cortadas devido à chuva forte que cai desde a madrugada, durante a qual foram registadas mais de mil ocorrências, mais de 30% delas em Lisboa e sobretudo inundações.