O Hamas negou esta quarta-feira acusações de ter decapitado bebés, durante os ataques deste fim de semana a Israel.
Em comunicado, o grupo refutou "firmemente" as alegações e classificou-as de propaganda israeltia.
"Fabricada e disseminada por meios de comunicação ocidentais que sustentam a narrativa sionista", lê-se.
Militares israelitas acusaram o Hamas de terem matado e decapitado mulheres, crianças, bebés e idosos.
Um porta-voz do governo de Israel disse à Agência "Efe" que "aproximadamente 40 crianças, incluindo bebês", estão entre os massacrados na comunidade de 750 habitantes.
Por agora, os relatos de crianças e bebés decapitados não foram verificados por orgão independentes.
O fotojornalista Oren Ziv, presente numa aldeia onde poderão ter ocorrido estes massacres, nega que os jornalistas tenham visto "qualquer prova" do sucedido.
"O porta-voz do exército também não mencionou quaisquer incidentes", escreve, na sua conta X (antigo Twitter).
No entanto, o jornalista que trabalha em Israel partilhou imagens de "dezenas de corpos de israelitas assassinados nas suas casas".