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As autoridades de saúde francesas estão a aconselhar as pessoas a não usarem máscaras de tecido feitas em casa, uma vez que estas oferecem menos proteção contra novas variantes altamente contagiosas da Covid-19, como a que tem origem no Reino Unido.
Os especialistas que reportam ao Governo francês dizem que as máscaras sociais dificilmente impedirão a disseminação da "variante inglesa" ou de novas estirpes de coronavírus do Brasil e da África do Sul.
O conselho dos especialistas, apresentado aos ministros na segunda-feira, mas não publicado, também sugeriu que França dobrasse sua regra de distanciamento social de um metro para dois metros.
O Conselho Superior de Saúde Pública de França (CSSPF) decidiu no fim de semana que muitas máscaras de pano, muitas vezes preferidas porque podem ser lavadas e reutilizadas, não garantiam proteção contra as novas variantes.
“As máscaras de categoria 2 filtram apenas 70%, enquanto máscaras de categoria 1, como máscaras cirúrgicas, podem chegar a 95% se forem usadas corretamente. Como a variante é mais facilmente transmitida, é lógico usar máscaras com o maior poder de filtragem”, disse Daniel Camus, do Instituto Pasteur em Lille e um membro do CSSPF, ao France Info.
As máscaras feitas em casa, de acordo com as especificações estabelecidas em toda a Europa, são consideradas Categoria 1. No entanto, embora estejam sujeitas a requisitos mínimos que as tornam mais eficientes, o CSSPF afirmou que elas podem não garantir o nível correto de proteção.