Os crimes de incêndio florestal já levaram à detenção de 20 pessoa desde janeiro. Outras 114 pessoas foram identificadas pela Guarda Nacional Republicana (GNR) pelo mesmo crime.
No que respeita às normas para a realização de queimas e queimadas, até 24 de março, foram registadas 225 contraordenações. São dados apurados pela Renascença junto da GNR.
Quanto à limpeza dos terrenos, os militares da GNR detetaram quase 30 mil terrenos onde a limpeza não foi feita. Na próxima semana, o trabalho de limpeza é assumido pelas Câmaras municipais. Os proprietários que não fizerem a gestão de combustíveis voluntariamente terão de ressarcir as autarquias que venham a assumir esse trabalho.
Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), ocorreram em Portugal continental 2.045 incêndios rurais desde 1 de janeiro. O maior número de fogos ocorreu nos distritos do Porto e de Vila Real.
A Guarda Nacional Republicana investigou este ano 1.067 incêndios florestais com origem em queimas e queimadas, que provocaram três vítimas mortais,.
Até domingo, Portugal está em Situação de Alerta, decretado pelo Governo, com base nas previsões meteorológicas, que apontam para um “significativo agravamento do risco de incêndio florestal”.
Mantém-se o aviso da Proteção Civil sobre o perigo de incêndio rural devido à manutenção de temperaturas acima do habitual para a época e “acentuado aumento da intensidade do vento”.
Também a Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou na quarta-feira um reforço do patrulhamento terrestre no território continental até 31 de março para prevenir os fogos florestais.
Em 2018, entre 1 de janeiro e 15 de setembro, registaram-se 9.725 incêndios rurais em Portugal, que resultaram em 38.223 hectares de área ardida, revela o relatório do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.